sábado, 19 de julho de 2014

RESPOSTA AO FACEBOOK 3

Matheus Laranjeira, sabia que existem deputados árabes no parlamento israelense? Sabia que um juiz árabe da suprema corte Israelense condenou a prisão o ex-presidente de Israel, Ehud Olmert, por crime de corrupção? e que este foi preso sem que ninguém contestasse a decisão do juiz árabe? Sabia que a Miss Israel 2014 é árabe? mesmo que a maioria dos votantes fossem judeus? Não repita o discurso das esquerdas que não conhece Israel, que não sabe 10% do que se passa lá. Estive lá e conheci a realidade local. Visitei uma fábrica mais ou menos neste período do ano, quando os árabes comemoram o Ramada, e a fábrica fechava mais cedo para que os funcionários mulçumanos pudessem chegar em casa e jantar antes do anoitecer, pois durante este período, eles jejuam a noite.
Vi em Tel Aviv, judeus ortodoxos e mulçumanos tomando banho de mar na mesma praia. Fácil saber quem era quem, pois os ortodoxos tinham suas costeletas grandes (peots) e vestiam o talit, enquanto que as mulheres mulçumanas entravam no mar vestidas com seus vestidos característicos. Vi pic nic de famílias mulçumanas nos parques de Tel Aviv e Jaffa.
Isso tudo eu vi ! Não me contaram!
Os árabes que permaneceram em Israel durante a guerra da independência de 1948 tem plena cidadania, podendo votar e como te falei anteriormente, com plenos direitos garantidos. Já os árabes que saíram, não podem mais voltar. Os que ficaram no território disputado da Judeia e Samária, que aqui no Brasil conhecemos como Cisjordânia, estão entre eles. Ficaram 19 anos sob domínio da Jordânia e não construíram nenhum embrião de um estado palestino. Por que será?
Agora você sabia que assim como cerca de 800.000 árabes fugiram da guerra de 1948, incentivados pelas lideranças árabes que proclamavam que “varreriam os judeus ao mar”, também cerca de 800.000 judeus foram expulsos de países árabes que cultivavam o ódio contra suas comunidades judias? Isso não contam pra você.
Por favor, não diga que foi um erro a criação de Israel, por que você esta cometendo uma grande injustiça. Poderia ficar aqui digitando linhas e linhas contando a historia da região, mesmo só recuando ao século XIX, mas assim eu ficaria muito entediante, assim te coloco a disposição para download, um livro que conta tudo, tudinho, com mapas, infográficos, citações de figuras ilustres da historia universal, com referencias bibliográficas que provarão que suas palavras são apenas ecos dos discursos das esquerdas que ainda veem em Israel, uma continuação dos EUA, a que devem combater em nome da “saudosa” URSS, que por sinal acabaram de derrubar um avião com quase 300 passageiros e vocês nem “tchum” de protesto ! Cadê o “Russia Genocida”?

http://goo.gl/RXIwXi

Israel é a única democracia naquela região, e no entanto, está sofrendo com esta enxurrada de falsas acusações, sendo pintada como maior causa de sofrimento das populações árabes mundiais, quando nestes 66 anos de criação do Estado Judaico, morreram em conflitos de Israel, 0,3% de mulçumanos quando comparados aos que morreram em conflitos pelos países da região. Só os EUA, Franca, Inglaterra e Alemanha mataram 120.000 civis nas guerras e intervenções no Oriente Médio, e no entanto, foram muito bem recebidos aqui no Brasil durante a Copa do Mundo, e nunca ninguém os tratou como “Estados Genocidas” atuais. 
O que você me diz da Caxemira? Assim como Israel, foi criada pela ONU e na disputa entre a India e Paquistao, já morreram cerca de 3 vezes mais civis que nos conflitos entre judeus e árabes. Para quem você acha que deve ficar a Caxemira? India ou Paquistao?
O que assistimos aqui, é o linchamento de uma nação democrática, e não tem como não dissociar isto ao antissemitismo inerente das pessoas. Depois dizem que o holocausto não vai mais ocorrer! Não, enquanto existir Israel!


terça-feira, 15 de julho de 2014

RESPOSTA AO FACEBOOK 2

Alberto

13:56 (Há 6 horas)
para Franklinmimiabram77lalakauAlbertomarzel40.0engoabramBELLA.CLABRAMClaudio
Tio,

Concordo com você que algumas vezes aparecem pessoas de bem, escolhendo apenas o lado que consideram mais fracos, pois fica parecendo que o “poderoso exército” de Israel, massacra a população civil. Mas mesmo reconhecendo isto, muitas vezes mesmo, vejo outras tecendo comentários virulentos, e assim as classifico sim como nazistas. Acho que devemos mostrar nossas opiniões sim, para fazer frente a elas, e pelo menos provocar uma reflexão não nelas, mas nas outras que leem os comentários.

Acabei de ler um excelente post sobre tudo isso, e ele é bem light. É um daqueles que, assim como o de Raquel, podemos guardar para usar em situações semelhantes. Contem Referencias bibliográficas e números, que muitas vezes é o que prova a veracidade de nossas afirmações:

Resposta de Igal Lam

Cara, dificilmente fico postando coisas sobre Israel e/ou judaísmo. Acho chato. Sou daqueles judeus que não concordam MESMO com tudo que Israel faz. Eu não concordo com o partido que está no poder e não me conformo com o extremismo judaico, seja de direita ou de esquerda, que mesmo não chegando aos pés dos extremistas da vizinhança, ainda conseguem piorar a situação de todos os outros judeus espalhados pelo planeta. Mas se tem algo que quebra meu silêncio é ver o quanto o anti-judaísmo (antissemitismo / anti-sionismo/ ódio aos judeus) está tão perto de mim. E sempre disfarçado de uma visão humanista dos fatos. Então resolvi compartilhar com vcs, amigos queridos, algumas informações. Como, por exemplo: você sabia que o Brasil está 30 posições a frente de Israel como o país mais assassino no que se refere a conflitos entre povos desde 1950? Isso não inclui assaltos, repressões partidárias e acidentes de trânsito. Foram 500 mil ÍNDIOS mortos desde 1950. Isso coloca o Brasil na 19º posição, enquanto Israel, na 49º. Mas vamos as outras "curiosidades":
Dezembro de 2008. Congo. Numa ação que durou menos de 48 horas, o ERS - Exército de Resistência do Senhor (fundamentalista cristão) - deixou um saldo aproximado de 900 civis mortos, 200 mulheres e crianças estupradas (a maioria por portadores do vírus HIV) e 150 bebês desaparecidos - muitos encontrados depois, mortos com o pescoço invertido/quebrado. Alguns jovens ainda foram mantidos vivos para “contar a história” a seu povoado - sem lábios, sem orelhas e com braços e pernas amputados “a escolha do cliente”, numa atrocidade conhecida como “manga curta/manga longa”. De 1987 a 2010, esse grupo matou 8 mil vezes mais civis que todo o conflito israel-palestina desde 1948. Quando foi que vc se importou com o Congo?
“Mas Israel é fruto de um lobby judaico que expulsou os palestinos de suas terras”. Se é assim que você pensa, pesquise sobre os donos anteriores dessas terras. Você vai encontrar a resposta que bem desejar, tanto para o lado dos judeus quanto dos palestinos. Mas aproveite e pesquise também sobre a Caxemira, igualmente criada pela ONU num processo de descolonização Índia x Paquistão, e que matou dez vezes mais gente que o conflito israel x palestina desde 1948. Quando foi que vc se importou com a Caxemira? No Tibete, foram mais de 1 milhão de civis mortos pelo governo desde 1959. Na Chechênia, pelo menos 60 mil desde 1994. Qual a sua opinião específica sobre a Chechênia e o Tibete?
Claro que dói ver o sofrimento dos palestinos. E não dói saber que desde 1980 já morreram por causas violentas - leia-se conflitos - no Sri Lanka, 50 vezes mais civis que no conflito israel x palestina desde 1948?
E no quintal da nossa casa? Certamente em São Paulo, foram mais mortos por causas violentas nos últimos 10 anos do que todo o impasse israel-palestina desde 1948. Ou não?
E pq tô aqui perdendo meu tempo? Pra dizer mais umas coisas:
A opinião q compartilho com QUASE todos os judeus que eu conheço é a de que numa guerra não há vencedores. Nós damos valor a vida e não acreditamos em virgens nos aguardando no paraíso. Nem que fossem ex-virgens. Se tiver alguém me esperando, no máximo serão uns parentes que chegaram ali antes. Mas nem disso eu tenho certeza. A única certeza a respeito de morte que eu tenho é que toda família que ama seus vivos chora seus mortos. Algumas pessoas, grupos ou religiões interpretam a morte de maneira mais bonita e evoluída, assisti um caso lindo recentemente, mas a perda de um ente querido sempre deixa saudade, às vezes dívidas, às vezes dúvidas, portanto é sempre dolorosa.
Toda morte em conflito é uma morte antecipada e indesejada.
E qual a diferença entre a morte de um civil e a de um militar? Na maioria das vezes - quanto mais em regiões hostis - ser militar não é opção. E a pena para a deserção, em geral extendida a toda família, costuma ser MUITO mais cruel que a morte em conflito. Seja de um civil ou militar, é vida e morte de um ser humano. Faz alguma diferença para você?
EM RESUMO: OPINIÕES A RESPEITO DA CRISE ENTRE ISRAEL E O HAMAS/PALESTINA PODEM ATÉ PARECER HUMANITÁRIAS, MAS DEIXAM CLARO O SEU ANTI-JUDAÍSMO/ ANTISSEMITISMO/ ANTISIONISMO/ ÓDIO GENERALIZADO AOS JUDEUS.
Desde 1948 até 2011, 11 milhões de muçulmanos foram mortos no Oriente Médio. Destes, 35 mil em conflitos contra Israel. Ou seja, 0,3%. O restante (99,7%) em disputas internas.
Mas o fato é que o mundo nunca gostou muito dos judeus. Alguns podem ter motivos particulares e acabaram generalizando, outros são tão despropositadamente antissemitas quanto poderiam ser ou são homofóbicos, racistas, sexistas etc. O ódio é o pior do ser humano. Generalizado então, é o pior do pior.
Se vc quer ter uma opinião idônea a respeito da causa palestina ou de Israel, estude de fontes idôneas. Esse pode ser um primeiro passo importante e você, judeu ou não, pode ser uma peça chave em nosso caminho rumo a um estado de paz reconhecido por todos os lados.
Fontes: http://www.opendemocracy.net/opensecurity/noah-bernstein/media-eclipse-israel-palestine-and-worlds-forgotten-conflicts (noah berstein via marcos guterman - http://blogs.estadao.com.br/marcos-guterman/os-mortos-no-oriente-medio-valem-mais-que-os-outros/); O Filho do Hamas (youssef, mosab hassan, 2010), Beah, Ishmael, A Long Way Gone: Memories of a Boysoldier, 2007; (http://israelxxpalestina.blogspot.com.brwikipedia.com; Fontes das fontes: Z. Brzezinski, Out of Control: Global Turmoil on the Eve of the Twenty-first Century, 1993; S. Courtois, Le Livre Noir du Communism, 1997; G. Heinsohn, Lexikon der Völkermorde, 1999, 2nd ed.; G. Heinsohn, Söhne und Weltmacht, 2006, 8th ed.; R. Rummel, Death by Government, 1994; M. Small and J.D. Singer, Resort to Arms: International and Civil Wars 1816-1980, 1982; M. White, "Death Tolls for the Major Wars and Atrocities of the Twentieth Century," 2003.


De: Franklin Azoubel [mailto:franklin.azoubel@gmail.com]
Enviada em: terça-feira, 15 de julho de 2014 11:25
Para: Beto
Cc: Alberto-T; <iabram77@gmail.com>; <lalakau@hotmail.com>; Abram, Alberto Abram Neto (GE Healthcare); <marzel40.0@gmail.com>; <engoabram@gmail.com>; <BELLA.CLABRAM@GMAIL.COM>; Claudio Azoubel
Assunto: Re: Resposta para o Face - com links

Beto
Eu nem diria nazistas. Na verdade esse grupo reza todo na mesma cartilha. Pergunte a um radical de esquerda o que ele acha de EUA e Israel. A resposta vai ser Satã e Satanzinho. Não adianta. às vezes são até pessoas de bem, que optaram por sair em defesa dos "oprimidos" mas não conseguem elaborar qualquer raciocínio que se sustente. Apesar do engasgo e da vontade, eu tenho procurado evitar debater com gente desse tipo, mas indo pela linha da publicidade, é importante que o maior numero de pessoas possíveis tenham acesso às nossas respostas. Isso muda as pessoas e faz elas repensarem a questão.
Bjs
Tio Franklin

Em 15 de julho de 2014 09:51, Beto <betoabram@gmail.com> escreveu:
Oi, Tio

Trata-se de um amigo de uma amiga de Igor, do Facebook que tem postado barbaridades e comentado horrores sobre o conflito. 
Como era de se esperar, ele não arreda um centímetro de suas posições, mas ao menos, muitos dos leitores do embate, terão algum material disponível para confrontar. 
Também deixo como coletânea para o caso de se encontrarem em situação semelhante. E olha, tem sido muito desgastante rebater tanta falácia que se tem dito nas redes sociais. Estou impressionado como tem nazista de plantão, favorecidos pelo semi-anonimato. 

Abraços,

Beto

Em 15/07/2014, às 08:26, Franklin Azoubel <franklin.azoubel@gmail.com> escreveu:
Beto
Quem é o meliante ?
Ou é apenas uma coleção de respostas para usarmos conforme as necessidades ?
Bjs
Tio Franklin 


Enviado via iPhone

Em 14/07/2014, às 18:49, "Alberto-T" <alberto.abram@terra.com.br> escreveu:
Alguns links a mais :

"Meu caro, já estou realmente farto de ver surgirem do limbo, nazistas anti-semitas como você, que aproveitam uma primeira oportunidade de crise entre israelenses e árabes e deixam aparecer todo o ódio, rancor e recalque por nós judeus.
A mais de dois anos, conflitos no oriente médio, que mataram centenas de milhares de civis, não te trouxeram nenhum post de consternação ou preocupação sequer, mas basta alguns mortos de um conflito menor, e você sobe ao púlpito do Facebook e grita frases de ódio.
Como dizem bem, "Em uma guerra, a primeira vítima é a Verdade" e neste conflito, esta máxima se torna mais máxima ainda.  Quando encontra solo fértil de raiva e ódio, a verdade fica enterrada a sete palmos. As redes sociais são abarrotadas de imagens falsas, trazidas do conflito da Síria (que mais uma vez, você não se pronunciou).

Mas vamos aos números, que são realmente uma goleada, 100 x 0.  Mas este número não pode ser avaliado assim tão friamente como você faz de forma irresponsável, seja por mera ignorância ou simplesmente má intenção.

Vamos nos perguntar, por que não morreu nenhum israelense ainda? Israel investiu milhões em um sistema de defesa antimissel chamado Iron Dome que intercepta 90% dos mísseis e isto tem impedido que fatalidades aconteçam.

População de Israel corre para abrigos
http://youtu.be/R4g4PW8zn_U

Casamento interrompido por foguetes de Gaza
http://youtu.be/x7qUlUEH5RE

Sei que para nazistas como você, não adianta eu falar, mas falo assim mesmo que as Forças de Defesa de Israel (FDI) focaliza suas ações na estrutura do Hamas, grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza, e assim tem feito, incluindo as casas de seus líderes. Sem falar que o Hamas usa prédios comunitários, mesquitas, escolas e outros (CRIME DE GUERRA) para armazenamento e lançamento de foguetes que dispara diariamente contra Israel, desde 2005, quando passou a controlar a Faixa. Já foram mais de 15.000 foguetes desde então. Você não sabia disso? Mas não foi você mesmo que disse que os judeus controlam a mídia mundial (ALEGAÇÃO NAZISTA)? Viu que sua teoria conspiratória não se sustenta?

Hamas usa escolas, Hospitais e mesquitas como armazenamento e lançamento de foguetes:

FDI avisa com antecedência sobre o ataque, mas o Hamas incentiva sua população a não deixar as casas, e agirem como escudos humanos (outro CRIME DE GUERRA). Por várias vezes esta tática funciona, mas as vezes não, e por isso ocorrem as fatalidades civis. Agora te pergunto, que exército no mundo avisa ao inimigo que irá atacar determinado local em breve? Somente Israel.

Tiro de advertência
http://youtu.be/VTArVIHDelg
Crianças na área. Ataque suspenso

Israel aborta ataques ao detectar a presença de civis próximos aos alvos. 

Mesmo a Autoridade Palestina (AP) admite tal prática e culpa o Hamas por estes números, mas certamente isto não te interessa, não é mesmo? Você "perde o amigo" mas não pode perder esta oportunidade de por em prática seus sentimentos mais baixos.
Mesmo a Arábia Saudita, Emirados Árabes e outros países árabes admitem que o Hamas provocou esta situação.

Lideres Árabes agradecem a PM Benjamin Netanyahu por destruir o Hamas


Clérigo Arabe: “Israel nos Defende de Mísseis do Hamas” (e salva a mesquita de Al-Aqsa – A do domo dourado de Jerusalém)

se estes números ainda te chocam, saiba que a diferença entre Nós e o Hamas, é que usamos mísseis para proteger nossos cidadãos, e eles usam seus cidadãos para proteger seus mísseis.

As diferenças:

E para seu deleite, mais alguns videos :

Escudos humanos para o Hamas

Hamas liderando seu povo para a morte:

IDF observa o lançamento de foguetes e ataca de volta:
http://youtu.be/LxLyhXE19OI

Explosões secundárias provocadas pelo armazenamento de foguete
http://youtu.be/4ayyXgRVWHk

Hamas incitando a cultura da morte
http://youtu.be/OFvYs1v_Ufk

Escudos humanos do Hamas - Ataque suspensos por te pessoal jogando bola perto do alvo.
http://youtu.be/CMO-_qEpgg0

Hamas admite usar escudos humanos
http://youtu.be/UXZEzbT0H1s

Tiro de advertência
http://youtu.be/VTArVIHDelg
Debate (bastante acalorado) na TV Al-Jazeera sobre a Siria / Assad / ISIS, e Israel é citado por todos os debatedores como “exemplo de exército ética e preocupado com a populacao civil”.

TV Egipcia (vários programas) culpando o Hamas por todos os males dos palestinos. “... voces nos provocam nauseas ...”

Certamente nao falo árabe para dizer se falam mesmo sobre isso, mas se nao falassem, certamente teriam ja inumeros comentarios desmascarando qualquer falsidade, e nao tem.



Beto

AS MENTIRAS “VERDADEIRAS”

Dr. Moshe Rosenblatt

Ha quase 40 anos, o famoso humorista brasileiro Millôr Fernandes, escreveu:
“Uma inverdade, apanhada na hora, é uma mentira deslavada. Um ano depois, porém, pode ser apenas outra faceta da verdade. Se resistir, dentro de dez anos será um dos raptos de imaginação da pessoa que a pronunciou. Um século depois já ninguém se lembrará quem a disse e será parte e fundamento do folclore. Com o passar dos tempos, mais e mais anos sedimentarão a mentira e ela se transformará em fantasia, em canto, em criação geral, em história cíclica, em ode, em épico, em conceito geral de eternidade filosófica.” (O PIF-PAF / O CRUZEIRO – 1962).
Esse trecho humorístico é, na verdade, um fato verdadeiro na história da civilização. Um bom, e muito atual exemplo disso, é a continua alegação dos palestinos, que Israel é um país invasor, conquistador, que lhes as terras por forca, etc.
Refiro-me aos territórios da Judeia e Samaria (antigamente chamados de Cisjordânia) e a faixa de Gaza. Os três territórios são chamados de “Yesha” (em hebraico) e caíram nas mãos de Israel quando o Egito, a Síria e a Jordânia tentaram destruir o Estado de Israel em 1967 e Israel venceu a guerra num ataque-relâmpago que durou apenas 6 dias.
Desde então, os árabes em geral, e os palestinos em particular, vêm afirmando que esses territórios são zonas ocupadas, conquistadas e que Israel não tem o direito de construir lá cidades, aldeias, etc. Ao contrário – eles alegam - Israel tem que sair dessas terras de imediato!
Essas afirmações são exatamente o exemplo de uma mentira que, de acordo com o trecho acima de M. Fernandes, se tornou um conceito geral, uma história cíclica, uma ode, um épico, etc.
Para entender porque, temos que voltar no tempo, a uma conferência que ocorreu ha 82 anos atrás em San Remo. Em 1920, poucos anos após o fim da Primeira Guerra Mundial, ainda não havia a ONU (Organização das Nações Unidas). As nações do mundo eram representadas pela LN (Liga das Nações). Foi na conferência da LN em San Remo, que os países árabes do Oriente Médio, receberam soberania e domínio de terras, dentro das fronteiras conhecidas hoje em dia (Egito, Síria, Iraque, Líbano, etc.).
O território onde hoje é o Estado de Israel – INCLUINDO YESHA – foi dado temporariamente à Inglaterra. Isso é o que foi chamado: o "Mandato Britânico”.
No paragrafo 6 das decisões da Conferência de San Remo, a Liga das Nações decidiu impor a Inglaterra que facilitasse a imigração de JUDEUS e encorajasse a colonização de JUDEUS em toda a área do Mandato Britânico, o que inclui Yesha (a ênfase na citação abaixo, é minha):
Article 6.
The Administration of Palestine, while ensuring that the rights and position of other sections of the population are not prejudiced, shall facilitate Jewish immigration under suitable conditions and shall encourage, in co-operation with the Jewish agency referred to in Article 4, close settlement by Jews on the land, including State lands and waste lands not required for public purposes.
Por mais incrível que pareça, essa foi a única decisão tomada até hoje (no conflito palestino-israelense) pelas nações do mundo inteiro, considerada como “Enforceable Decision” ou seja, “decisão que tem que se fazer cumprir, pôr em vigor.”
O artigo 5 foi ainda mais longe, não permitindo que toda a região ou parte dela fosse entregue ao domínio de outros quaisquer:
Article 5.
The Mandatory shall be responsible for seeing that no Palestine territory shall be ceded or leased to, or in any way placed under the control of, the Government of any foreign Power.
Não há absolutamente nada na decisão do Mandato Britânico, que separe Yesha do resto do território do Mandato. Isso significa que o direito dos judeus era de se estabelecerem em toda a região do Mandato.



O Mandato Britânico incluía também, a região que veio a se tornar Jordânia. O parágrafo 25 das decisões de San Remo não proibiu o estabelecimento de judeus lá também, mas permitiu “o adiamento ou retenção do estabelecimento judeu na parte oriental do rio Jordão”.
Com a dispersão da Liga das Nações, o direito dos judeus de se estabelecerem em toda a região do Mandato Britânico, não foi alterado em nada. Isso, porque, quando a Organização das Nações Unidas foi criada em 1946, ficou decidido (parágrafo 80, capítulo 12, da “Carta das Nações Unidas”) que “todos os Mandatos (inclusive o Britânico), continuariam a existir e que nada deveria ser interpretado ou explicado de forma a modificar os direitos existentes de qualquer povo ou os termos dos instrumentos internacionais existentes dos quais, os membros das Nações Unidas fazem parte”.
Em novembro de 1947, sob a presidência do brasileiro Oswaldo Aranha, a ONU adotou a decisão 181, dividindo a área do Mandato Britânico em duas partes: uma para os árabes da região e outra para os judeus.
Se essa decisão, fosse implementada, poderia se dizer que anularia a decisão da Conferência de San Remo. No entanto, apesar de os judeus terem aceito a decisão da partilha, não só os árabes não a aceitaram mas, em contradição a Carta da ONU, 7 países árabes infringiram um ataque ao recém nascido Estado de Israel, invalidando assim, a decisão da partilha. Foi uma guerra demorada, no fim da qual, os árabes se apossaram de Yesha e se estabeleceram lá, construindo aldeias e cidades numa região previamente destinada aos judeus, pela Liga das Nações e pela Organização das Nações Unidas.
As decisões tomadas pela ONU e pelo Conselho de Segurança da ONU, em relação a conflitos entre povos/países, são de dois tipos: decisões baseadas no Capitulo 6 da Carta da ONU (que se relaciona a ajuste de conflitos através de negociações. Todas as decisões tomadas na base desse capítulo são consideradas “recommendations” [recomendações] e as partes litigantes não são obrigadas a aceitá-las); e decisões baseadas no Capítulo 7 da Carta da ONU (que permite ao Conselho de Segurança usar a força, se necessário, para implementar a decisão).
Nenhuma das decisões tomadas na ONU em relação ao conflito entre palestinos e israelenses, foram baseadas no Capitulo 7. É exatamente por isso que a ONU nunca usou força para obrigar os dois povos a implementarem decisões. As conhecidas resoluções 242 e 338 também foram apenas “recomendações”.
Por outro lado, a decisão tomada na ONU contra o Iraque, exigindo a saída deles do território do Kuwait, em 1990, foi uma resolução baseada no Capitulo 7 e, por isso, usaram a força para tirar o Iraque de lá, ha 10 anos.
Na ausência de resoluções do tipo “enforceable decisions”, a única decisão desse tipo, continua a ser aquela da Conferência de San Remo que obrigava a Inglaterra a implementar e encorajar o estabelecimento de judeus em TODA a área do Mandato Britânico.
O significado de tudo isso é que, quando os judeus hoje em dia, constroem cidades e aldeias em Yesha, eles não estão construindo em “territórios ocupados”.
Muitos podem dizer: “Mas Moshe, essa decisão foi tomada em 24 de Abril de 1920! Lá se foram 82 anos!!! Muita coisa mudou entrementes.” Ao que eu respondo: “O.K., mas se vocês querem modificar de novo as fronteiras do Estado de Israel, lembrem-se que, nessa mesma conferência, os países árabes vizinhos, receberam a soberania dos territórios deles.” Ou seja, se vamos discutir de novo sobre as fronteiras de Israel, por que não discutir novamente sobre as fronteiras do Egito, da Síria, do Iraque, do Líbano e da Jordânia???!!! O mínimo que podemos exigir é Reciprocidade!
Com o passar de 82 anos, todos já se esqueceram da Conferencia de San Remo e a mentira dos “territórios ocupados”, de tal modo virou “fantasia, canto, ode, épico”, etc., que, por mais incrível que pareça, não só os líderes americanos começaram a acreditar nela mas, até mesmo os lideres de Israel!!!
O que Millôr Fernandes escreveu com muito humor ha 40 anos atrás, provou ser a pura verdade. Infelizmente!

segunda-feira, 14 de julho de 2014

RESPOSTA AO FACEBOOK

"Meu caro, já estou realmente farto de ver surgirem do limbo, nazistas anti-semitas como você, que aproveitam uma primeira oportunidade de crise entre israelenses e árabes e deixam aparecer todo o ódio, rancor e recalque por nós judeus.

A mais de dois anos, conflitos no oriente médio, que mataram centenas de milhares de civis, não te trouxeram nenhum post de consternação ou preocupação sequer, mas basta alguns mortos de um conflito menor, e você sobe ao púlpito do Facebook e grita frases de ódio.
Como dizem bem, "Em uma guerra, a primeira vítima é a Verdade" e neste conflito, esta máxima se torna mais máxima ainda.  Quando encontra solo fértil de raiva e ódio, a verdade fica enterrada a sete palmos. As redes sociais são abarrotadas de imagens falsas, trazidas do conflito da Síria (que mais uma vez, você não se pronunciou).

Mas vamos aos números, que são realmente uma goleada, 100 x 0.  
Mas este número não pode ser avaliado assim tão friamente como você faz de forma irresponsável, seja por mera ignorância ou simplesmente má intenção.

Vamos nos perguntar, por que não morreu nenhum israelense ainda?
Israel investiu milhões em um sistema de defesa antimissel chamado Iron Dome que intercepta 90% dos mísseis e isto tem impedido que fatalidades aconteçam.

População de Israel corre para abrigos
http://youtu.be/R4g4PW8zn_U

Casamento interrompido por foguetes de Gaza
http://youtu.be/x7qUlUEH5RE

Sei que para nazistas como você, não adianta eu falar, mas falo assim mesmo que as Forças de Defesa de Israel (FDI) focaliza suas ações na estrutura do Hamas, grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza, e assim tem feito, incluindo as casas de seus líderes.
Sem falar que o Hamas usa prédios comunitários, mesquitas, escolas e outros (CRIME DE GUERRA) para armazenamento e lançamento de foguetes que dispara diariamente contra Israel, desde 2005, quando passou a controlar a Faixa. Já foram mais de 15.000 foguetes desde então. Você não sabia disso? Mas não foi você mesmo que disse que os judeus controlam a mídia mundial (ALEGAÇÃO NAZISTA)? Viu que sua teoria conspiratória não se sustenta?

Hamas usa escolas, Hospitais e mesquitas como armazenamento e lançamento de foguetes:

FDI avisa com antecedência sobre o ataque, mas o Hamas incentiva sua população a não deixar as casas, e agirem como escudos humanos (outro CRIME DE GUERRA).
Por várias vezes esta tática funciona, mas as vezes não, e por isso ocorrem as fatalidades civis. Agora te pergunto, que exército no mundo avisa ao inimigo que irá atacar determinado local em breve? Somente Israel.

Tiro de advertência
http://youtu.be/VTArVIHDelg
Crianças na área. Ataque suspenso

Israel aborta ataques ao detectar a presença de civis próximos aos alvos. 

Mesmo a Autoridade Palestina (AP) admite tal prática e culpa o Hamas por estes números, mas certamente isto não te interessa, não é mesmo? Você "perde o amigo" mas não pode perder esta oportunidade de por em prática seus sentimentos mais baixos.
Mesmo a Arábia Saudita, Emirados Árabes e outros países árabes admitem que o Hamas provocou esta situação.

Lideres Árabes agradecem a PM Benjamin Netanyahu por destruir o Hamas


Clérigo Arabe: “Israel nos Defende de Mísseis do Hamas” (e salva a mesquita de Al-Aqsa – A do domo dourado de Jerusalém)

E se estes números ainda te chocam, saiba que a diferença entre Nós e o Hamas, é que usamos mísseis para proteger nossos cidadãos, e eles usam seus cidadãos para proteger seus mísseis.

As diferenças:

E para seu deleite, mais alguns videos :

Escudos humanos para o Hamas

Hamas liderando seu povo para a morte:

IDF observa o lançamento de foguetes e ataca de volta:
http://youtu.be/LxLyhXE19OI

Explosões secundárias provocadas pelo armazenamento de foguete
http://youtu.be/4ayyXgRVWHk

Hamas incitando a cultura da morte
http://youtu.be/OFvYs1v_Ufk

Escudos humanos do Hamas - Ataque suspensos por te pessoal jogando bola perto do alvo.
http://youtu.be/CMO-_qEpgg0

Hamas admite usar escudos humanos
http://youtu.be/UXZEzbT0H1s

Tiro de advertência
http://youtu.be/VTArVIHDelg



DIGAM AOS PALESTINOS PARA NEGOCIAR COM ISRAEL

Por Herman Glanz

Os mísseis e foguetes vindos da Faixa de Gaza continuam caindo em Israel. A guerra que o Hamas, que governa Gaza não protesta contra assentamentos israelis naquela Faixa, porque Gaza se acha "judenrein", uma limpeza étnica e da qual ninguém protesta. Israel tem não só o direito de se defender, como tem a obrigação de defender o seu povo, de judeus e não judeus. O Hamas, não cumpre as mínimas condições diante da guerra, escondendo seus lançadores dos foguetes dentro de casas, mesquitas, hospitais e colocando civis, principalmente mulheres e crianças como escudos humanos. Sobre esse fato não se ouvem protestos, por que será? O Hamas não ampliará seu território com essa guerra. Então, qual é a razão?
A razão é antiga: poder e obrigação de domínio.
Segundo os textos de “As Grandes Conquistas Árabes”, de Tarik Tabari, importante historiador e comentarista árabe muçulmano da antiguidade, muito citado para conhecer hadits, (uma jurisprudência, ou fatos precedentes), falecido no ano 923, consta que, quando a cidade de Jerusalém, no ano 637 da nossa Era, estava cercada pelos guerreiros muçulmanos, o Patriarca Sifrônius, da Igreja Cristã e representante do governo Bizantino, exigiu a presença do Califa Omar para se render. O Califa Omar compareceu, e assinou o seguinte Tratado com o Patriarca Sifrônius, traduzido da informação de Tabari:
“Em nome de Deus, o Misericordioso e Compassivo.
Esta é a garantia de segurança que o Servo de Deus, Omar, o Comandante dos fiéis, deu aos habitantes de Jerusalém. Foi-lhes garantida segurança para eles próprios, para suas propriedades, suas igrejas, suas cruzes, para os doentes e para os sãos da cidade e para todos os rituais que pertencem à sua religião. As igrejas não serão ocupadas por muçulmanos e não serão destruídas. Nem eles, nem as terras onde se encontram, nem suas cruzes, nem suas propriedades serão danificadas. Não serão convertidos à força. Nenhum judeu permanecerá com eles em Jerusalém.
O povo de Jerusalém deve pagar as taxas como os povos de outras cidades e devem expulsar os bizantinos e os ladrões. As pessoas de Jerusalém que desejarem partir com os bizantinos, com suas posses e abandonando suas igrejas e cruzes estarão seguras até alcançarem o lugar de refúgio. Os aldeões podem permanecer na cidade se assim o quiserem, mas devem pagar as taxas como os cidadãos. (os habitantes das vilas do entorno não eram vistos como cidadãos). Aqueles que o quiserem poderão partir com os bizantinos e aqueles que o quiserem, poderão retornar com suas famílias. Nada deve ser tomado deles antes da colheita (agrícola) ser feita. Se pagarem as taxas conforme suas obrigações, então as condições constantes deste documento se darão sob o Pacto de Deus, e ficam sob a responsabilidade de seu Profeta, do Califa e dos fiéis (os muçulmanos).”
Dizem, contudo, que Omar permitiu aos judeus orarem no Monte do Templo e no Muro das Lamentações. Fica portanto registrada a existência de judeus em Jerusalém, seja por expulsão, seja por permissão, e entenda-se, a Jerusalém oriental, a Jerusalém velha, que os próprios muçulmanos admitem e até dizem que Omar foi magnânimo, permitindo aos judeus orar no Monte do Templo, mas os palestinos, (de hoje), dizem que os judeus nunca estiveram lá e que nem o Templo existiu. Tabari é venerado pelos muçulmanos, pela Irmandade Muçulmana, é citado com louvor nos Estatutos do Hamas, mas omitido quando não interessa que se saiba a verdade. Mas esse Tratado mostra a invasão e conquista de Jerusalém e de toda a Terra de Israel pelos muçulmanos, tornando os não muçulmanos, ou os infiéis, cidadãos de segunda classe, devendo pagar uma taxa para ficarem a salvo. Isto corresponde à discriminação, a apartheid, a racismo, quando não uma limpeza étnica. E a expulsão dos judeus, uma limpeza étnica, de que ninguém fala, ninguém condena, situação se repete hoje em dia, mas sem protestos, sem indignação quando se trata de judeus. Quando a Faixa de Gaza foi cedida aos palestinos, em 2005, teve de ficar "judenrein", e as sinagogas foram todas destruídas. Não se ouviram protestos. Na Guerra da Independência de Israel, em 1948, os judeus foram novamente expulsos de Jerusalém oriental, ou Jerusalém velha, e de todas as áreas tomadas, e as sinagogas foram destruídas. Limpeza étnica. E nada se fala a respeito. Nem se falava dos judeus expulsos dos países árabes, fato que hoje, timidamente, está aparecendo, mas ignorado pela grande mídia.
A situação já vem de longo tempo, portanto. E conforme já temos citado, Karl Marx escreveu há 170 anos, aquilo que os sionistas nem se incomodaram em tratar, visto que Jerusalém (a cidade velha) e toda Terra de Israel, ou Terra Santa, se achava ocupada pelos, muçulmanos do Império Turco. Marx escreveu:
“O Alcorão, e a legislação islâmica que dele emana, reduz a geografia e a etnografia dos vários povos numa simples e conveniente diferenciação entre duas nações e dois povos - a dos fiéis e a dos infiéis, se caracterizando como um estado de permanente hostilidade entre o muçulmano e o infiel (o não-crente no islamismo)”(...)
“A legislação muçulmana estabelece que, se uma cidade se rende por capitulação e seus habitantes aceitam se tornar rayahs (dihmi), isto é, submetidos a um Príncipe Muçulmano (ou Califa), sem abandonar o próprio credo, devem pagar o kharatch (imposto de capitulação, a jiziah NT), quando firmam uma trégua com os fiéis (os muçulmanos), e assim não é mais permitido o confisco de suas propriedades nem tomar suas casas(...) Neste caso, as antigas igrejas formam parte das propriedades dos habitantes, com a permissão para nelas orar. Mas não é permitido levantar novas igrejas.” (...)
É o que se pode ver do Tratado sobre Jerusalém feito pelo Califa Omar, no ano 637, antes citado.
O documento nos revela quem é o ocupante. Falar em territórios ocupados por Israel é uma inverdade histórica. A conquista, pela força, da Terra Judaica se demonstra pela documentação insuspeita de Tabari, apreciado historiador e comentarista dos muçulmanos. Os muçulmanos que se encontram na Terra de Israel vieram com as forças ocupantes, e lá geraram uma população palestina, mas, apesar disso, não foram tantos habitantes, foram poucos, na realidade. No mesmo artigo citado, de Karl Marx, de 1854, ele indica maioria absoluta judaica em Jerusalém! Lembremo-nos – Jerusalém velha! O crescimento dos árabes muçulmanos se deu recentemente. Portanto, não corresponde à verdade histórica viverem os palestinos na região por longo tempo. Os atuais palestinos vieram do Egito, como foi o caso de Arafat, da Síria, do Líbano, do Iraque e até da Arábia Saudita. Os refugiados são como todos os refugiados, fugidos das guerras, guerras que seus próprios dirigentes egípcios, sírios, libaneses, jordanianos, iraquianos, rtc. Hoje se observa contingente de refugiados sírios das próprias guerras entre grupos islâmicos rivais.
Esta situação permanece até hoje, quando continua o desejo de restabelecimento do Califado mundial pela Organização da Conferência Islâmica, que se acha muito ativa, incitando a presença muçulmana mundo afora e, agora mesmo, pelo ISIS (Estado Islâmico do Iraque e Síria), ou já ISIL (Estado Islâmico do Iraque e Levante), anunciando o novo Califado. É essa a razão pela qual nunca se firma uma paz e da continuada hostilidade para com Israel, desde que o Estado Judeu foi reconstruído. A situação persiste e explica porque nunca foi aceita pelos palestinos uma paz, mesmo com as melhores ofertas de determinados políticos israelenses, pois no fim esbarrava-se na determinação do islamismo radical fundamentalista: os não-muçulmanos devem se submeter. Não interessa aos palestinos a paz, pois seus líderes perderão a ajuda Americana, da União Europeia e saudita. E têm medo do jihad contra eles mesmos. A situação deverá perdurar até que a influência do Ocidente se imponha sobre os fundamentalistas radicais com o estado democrático de direito e respeito aos direitos humanos de que tanto se fala. E acabar com o apartheid, a odiosa discriminação, também chamada de racismo, o que se mostra difícil considerando tratar-se de uma obrigação religiosa submeter os infiéis. Não nos iludamos, não há moderados, mas aqueles que seguem os mandamentos islâmicos e têm medo de qualquer acordo, pois o jihad pesará sobre eles. Esse o assunto que não figura nos debates e comentários.
A esquerda, especialmente a judaica, propõe diálogo para chegar à paz, mas ninguém se preocupa com o fundamentalismo radical islâmico, bastando olhar para a situação na Síria e a do Califado proclamado. Não basta falar que os israelenses também têm direito de viver em paz. Digam aos palestinos para negociar com Israel.