sábado, 26 de dezembro de 2015

OS DEZ MANDAMENTOS

Uma série de vídeos produzidos pela Prager´s University, apresentados pelo anfitrião Dennis Prager.

Você pode ter acesso aos 11 vídeos produzidos, através da playlist apresentada aqui:

https://www.youtube.com/playlist?list=PLIBtb_NuIJ1y0fPzddUfOqYMav-gp1JNM

ou individualmente :

The Ten Commandments: Introduction
https://youtu.be/TK57RiMqTdk?list=PLIBtb_NuIJ1y0fPzddUfOqYMav-gp1JNM

1. I Am the Lord Your God
https://youtu.be/7TRQfei7JoI

2. No Other Gods
https://youtu.be/HA1Xgm2rit0

3. Do Not Misuse God’s Name
https://youtu.be/nI8OtOfzUDE

4. Remember the Sabbath
https://youtu.be/GKsvLpJxVTA

5. Honor Your Father and Mother
https://youtu.be/pztaLx5ydwU

6. Do Not Murder
https://youtu.be/0RENPaY043o

7. Do Not Commit Adultery
https://youtu.be/B0-epfgG7lI

8. Do Not Steal
https://youtu.be/U6JVI1d5vZ8

9. Do Not Bear False Witness
https://youtu.be/Dd0LpVe3Lkk

10. Do Not Covet
https://youtu.be/Dq2TsDbylUg


Ainda tem a versão dos vídeos Legendados pelo site Tradutores de Direita. :

Os Dez Mandamentos - Introdução
https://youtu.be/3OlYvE8gwxc

Os Dez Mandamentos - Nº1
https://youtu.be/buK3W5ex-JI 

Os Dez Mandamentos - Nº2
https://youtu.be/xAqBSdlZvV8 

Os Dez Mandamentos - Nº3
https://youtu.be/8qrae9eOtc0 

Os Dez Mandamentos - Nº4
https://youtu.be/C1JtofsFXvU 

Os Dez Mandamentos - Nº5
https://youtu.be/PPDjudDhzhc 

Os Dez Mandamentos - Nº6
https://youtu.be/1GpX4jXJLas 

(os demais ainda estão sendo legendados pelo site)

Obrigado ao pessoal do Tradutores de Direita!  www.tradutoresdedireita.org 

domingo, 6 de dezembro de 2015

domingo, 22 de novembro de 2015

A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DA OPINIÃO

Eliahu Feldman, Psiquiatra e Psicanalista





Em artigo publicado em O Globo, a psicóloga e educadora Donna Nevel escreve carta aberta a Caetano Veloso a respeito de sua decisão de não mais voltar a Israel. A decisão de Caetano, baseada em visita que fez sob a guia de israelenses que se opõem abertamente à política do atual governo de Israel com relação aos territórios na margem ocidental do rio Jordão e o relacionamento com a população que lá vive, é digna de respeito, pois como homem politico que é, tem suas bases ideológicas e emocionais que o fazem ver o mundo e os fenômenos humanos e sociais de acordo com um certo prisma.

Como psiquiatra e psicanalista, creio que não existe percepção pura e simples, objetiva, “limpa” de qualquer “parti-pris”. Toda percepção ganha significado, transformando-se em uma apercepção de acordo com o que lhe é atribuído pela observadora. Suponho que a autora, como psicóloga deve ter aprendido isto também.

Assim, tudo o que percebemos, receberá um significado de acordo com nossos conhecimentos, experiências de vida, preferências políticas e/ou necessidades emocionais. Creio que assim ocorre também com Caetano e com a autora.

Como psicóloga, creio que a autora deve ter idéia também que qualquer fenômeno humano ( e possivelmente sociológico) só pode ser entendido se considerado dentro de um contexto histórico.

A impressão que tenho é que nem Caetano nem a autora conhecem suficientemente o contexto histórico do que ocorre entre Israel e os árabes que habitam a margem ocidental do Jordão e Gaza, e nem portanto, levaram este contexto histórico em conta.

Assim, a falta de informação histórica – seja na vida de um paciente, seja na vida de uma sociedade ou país – é prejudicial à avaliação dos eventos que ora surgem, e podem levar a distorções gravíssimas do entendimento do que de fato está em jogo.

Exemplos disso existem ao longo da história, quando a ignorância levava as sociedades a considerarem as doenças como “coisas do demônio”, as doenças mentais (como a histeria) como “degeneração”, até que alguém descobriu que o “texto histérico” deveria ser entendido dentro de um “contexto histórico de vida”.

Quero então me ater a alguns contextos que talvez possam trazer um conhecimento aos eventos que ocorrem entre Israel e os habitantes árabes da margem ocidental do rio Jordão e Gaza.

Alguém há de perguntar: porque você não os chama de “palestinos” simplesmente? Explico:

a. Pois parte considerável de minha família que vive em Israel nasceu na então “Palestina”, portanto a eles também caberia o titulo de palestinos, mas eles são chamados de “israelenses”. Não quero confundir as coisas.

b. Pois este titulo de palestino foi desqualificado por um membro importante da direção da Organização para a Libertação da Palestina (OLP – fundada em 1964 quando não havia qualquer “ocupação” israelense na margem ocidental do rio Jordão) em 1977, em entrevista ao jornal holandês Trouw. Assim se pronunciou Zahir Muhsein:

“O povo palestino não existe. A criação de um estado palestino é somente um meio para continuar a nossa luta contra o estado de Israel para a nossa unidade árabe. Na realidade hoje não há diferença entre jordanianos, palestinos, sírios e libaneses. Somente por razões táticas e políticas falamos hoje sobre a existência de um povo palestino, pois o interesse nacional exige que nós afirmemos a existência de um povo palestino afim de opor-se ao sionismo”.

O Contexto Histórico:

A relação entre muçulmanos e judeus ao longo dos séculos:

Alem do massacre cometido por Maomé pouco tempo depois de ter proposto uma “Hudna” (trégua) a tribos judias que viviam na península Arábica, outros fatos são indiscutíveis:

Ao contrario do que se propaga, de que as relações entre muçulmanos e judeus (que viviam em países sob domínio muçulmano) eram cordiais, a verdade histórica é bem outra:

Os judeus eram considerados cidadãos de segunda classe (Dhimmis) que eram obrigados a pagar altos impostos, alem de restrições diversas, como por exemplo, a de que não tinham o direito de pisar a mesma calçada no caso de um muçulmano estar andando nela.

A quantidade de massacres cometida por muçulmanos contra populações judaicas ao longo dos séculos ( e antes de qualquer “ocupação judaica dos territórios a oeste do rio Jordão) e em diversos locais é grande. Darei uma lista (certamente incompleta), que pode ser verificada através de consultas à Wikipedia e outras fontes de informação histórica:

Lista de Massacres:

Em Marrocos, no século XII, período de Idris, dezenas de milhares .
Em meados do século XII os Almohas massacraram 200.000 judeus.
Em Granada, no chamado “período de ouro”, 5000 judeus foram massacrados por árabes baseados em rumor de que um judeu tentou ter relações sexuais com uma mulher muçulmana.
Em Algiers – 1805, Bagdad - 1828, Damasco – 1840, 1848 e 1890, Beirute – 1862 e 1874,
 Dair-al-Kamar – 1847, Jerusalem – 1847, Cairo - 1844, 1890 e 1901–02, Mansura – 1877, Alexandria - 1870, 1882, 1901 a 07, Port Said – 1903 e 1908, Damanhur - 1871, 1873, 1877 e 1891, Istanbul – 1870 e 1874, Buyukdere - 1864, Kuzguncuk – 1866, Eyub - 1868, Edirne – 1872, Izmir 1872 e 1874, Tabriz 1830, Mashhad – 1839: judeus massacrados e sobreviventes forçados à conversão, Barfurush – 1867, Hebron – 1834 e 1929, Bagdad – Farhud em 1941 (de inspiração nazista).

Como se pode depreender deste quadro, aparentemente, a tentativa de realizar uma “limpeza étnica” sempre esteve na agenda politico-religiosa de muçulmanos - árabes ou não - e não na agenda politico-religiosa de judeus. Isto na verdade vai frontalmente de encontro à afirmação vazia da autora, que aparentemente não tem qualquer noção da história das relações entre muçulmanos e judeus, mas afirma algo que é oposto ao que tem sido – e ainda é hoje – parte da agenda declarada de entidades árabes como o Hamas, EI, Hizbollah e e outras menos identificadas bem como outra entidades não árabes, como o Irã.

Ora, será que se Israel de fato estivesse interessado em uma ‘limpeza étnica”, não poderia tê-la feito há muito tempo? Nos idos de 1948 ou logo em seguida? E se quisesse – como alegam alguns da corrente que aparentemente é a da autora – cometer “genocídio” na margem ocidental do Jordão ou em Gaza não poderia tê-lo feito? Faltava-lhe por acaso o poderio militar para tal?

Além destas ignorâncias flagrantes, a autora parece ignorar também que cerca de 15% da população que vive em Israel é de origem árabe, de religião muçulmana, cristã ou druza, sendo que uma parte considerável destes mesmos se considera palestina, mas tem representação no parlamento israelense e ainda não sofreu qualquer tipo de tentativa de “limpeza étnica” como alega a autora - numa expressão de insustentável opinião.

Lembro ainda que no superior tribunal de justiça de Israel há um juiz “palestino” (de origem árabe e muçulmano), e que no exército de Israel há oficiais superiores de origem druza, além dos “palestinos” muçulmanos e cristãos que são defensores da existência e persistência do estado de Israel, e se consideram “sionistas ardorosos”, como a Sra. Sarah Zoabi, e a jornalista Lucy Aharish.

A rigor, isto mostra que o dito popular “seus olhos só veem o que seus olhos querem ver” tem nesta autora uma expressão magna.

Esta e otras “confusões conceituais” (embora saibamos que nada é por acaso, mas inconscientemente determinado) como decretar que Israel é um pais “Apartheid”, “Genocida”, “Racista” e outros epítetos decorre de outra motivações – certamente emocionais - que não a observação objetiva dos fatos.

A Palestina antes do Sionismo:

Um relato fidedigno é o do Padre Hadriani Relandi, Palaestina, ex monumentis veteribus illustrata, publicada em 1714. Além de Padre, Relandi é geógrafo e cartógrafo, fluente em hebraico, árabe e grego antigo, bem como em línguas europeias, que vem à Terra Santa em 1696 a fim de fazer um levantamento geográfico e demográfico do local. O livro, escrito em latim descreve suas andanças por mais de 2500 localidades na região da Terra Santa, e sua metodologia foi de primeiramente mapear a Terra de Israel, em seguida identificar cada localidade mencionada na Mishna ou no Talmud, finalmente fazer um levantamento populacional e censo de cada local.

As principais conclusões que se pode tirar do longo e minucioso livro do Padre Relandi são:

1. Nenhum assentamento na Terra de Israel tem nome de origem árabe. A maioria dos nomes dos assentamentos se originam no hebraico, grego ou latim. Isto se mantém até hoje, e os nomes em árabe (`a exceção de Ramallah) são distorções desprovidas de qualquer sentido. Não há qualquer sentido em árabe para nomes como Acco (Acre), Haifa, Jaffa, Nablus, Gaza ou Jenin. As cidades chamadas Ramallah, el Halil e el-Kuds (Jerusalem) não tem qualquer raiz histórica ou filológica em árabe. Em 1696, o ano em que o Padre Relandi percorreu o local, Ramallah, por exemplo era chamada de Bet'allah (do hebraico Beit El – Casa de deus), e Hebron era chamada já de Hebron (Hevron) e os árabes chamavam Mearat Ha Machpelah (Caverna da Multiplicação) de El Halil, seu nome para o antepassado (patriarca) Abraão.

2. A maior parte do país estava vazia, desolada, com muito poucos habitantes principalmente concentrados nas cidades de Jerusalem, Acre, Safed, Tiberíades e Gaza. A maioria dos habitantes era constituída de judeus e o resto cristãos. Havia poucos muçulmanos, essencialmente beduínos nômades. Nablus, conhecida como Schem, era excepcional, pois lá viviam aproximadamente 120 pessoas muçulmanas, membros da familia Natsha e aproximadamente 70 Shomronitas (judeus samaritanos). Em Nazaré, capital da Galiléia, viviam aproximadamente 700 cristãos, e em Jerusalem viviam aproximadamente 5000 pessoas, a maioria judeus, e alguns cristãos. o Padre Relandi menciona muçulmanos como sendo nômades beduínos que chegaram à região como reforço de trabalho sazonal para agricultura e construção. Em Gaza, por exemplo, vivam aproximadamente 550 pessoas, 50% judeus e o resto principalmente cristãos. Os judeus trabalhavam em suas vinhas, oliveiras e trigais, e os cristãos trabalhavam em comércio e transporte de bens e produtos. Tiberíades e Safed eram essencialmente judaicas, e exceto a pesca no Mar da Galiléia, uma ocupação tradicional em Tiberíades, não é mencionada outra ocupação. Um el-Phahem era uma cidade one viviam 10 familias – umas 50 pessoas (Familia Shehadah), todos cristãos - e uma pequena igreja maronita.

Este livro portanto, contradiz frontalmente qualquer teoria post-moderna alegando uma “herança palestina” ou uma nação palestina na “Terra Santa” – o que parece não ser do conhecimento da autora. O livro efetivamente fortalece a conexão, relevância, pertencência e parentesco da Terra de Israel com os judeus além da absoluta falta de pertinência dos árabes, que se apropriaram do nome latino (romano) Palestina como se isto lhes tivesse sido dado desde tempos imemoriais por sua presença desde sempre no território da Terra Santa...

Alguns dados demográficos:

População de Jerusalém de 1844 a 1948

Jerusalém Otomana (Arquivos do Império Otomano):

1844 - 15.510 pessoas das quais 7.120 judeus, 5.000 muçulmanos e 3.390 cristãos.
1860 - 18.000 pessoas das quais 8.000 judeus, 6.000 muçulmanos e 4.000 cristãos.
1876 – 25030 pessoas das quais 12.000 judeus, 7.560 muçulmanos e 5.470 cristãos.
1896 - 45.420 pessoas das quais 28.112 judeus, 8.560 muçulmanos e 8.748 cristãos
1910 - 73.700 pessoas das quais 47.400 judeus , 9.800 muçulmanos e 16.500 cristãos.

Jerusalém durante o Mandato Britânico (Arquivos Britânicos):

1922 - 52.081 pessoas das quais 33.971 judeus, 13.411 muçulmanos e 4.699 cristãos.
1931 - 90.451 pessoas das quais 51.222 judeus, 19.894 muçulmanos e 19.335 cristãos.
1948 - 165.000 pessoas das quais 100.000 judeus, 40.000 muçulmanos e 25.000 cristãos.

Estes dados demográficos oficiais mostram claramente a imensa prevalência de população judaica em Jerusalém – o que hoje é contestado pelos árabes sob a alegação de que Jerusalém teria sido “sempre” uma cidade árabe, que foi “usurpada” por judeus.

Estes fatos aparentemente tampouco são do conhecimento da autora que parece adotar sem qualquer juízo critico afirmações feitas de modo leviano e sem conhecimento histórico de fatos e contextos relevantes para o entendimento da situação atual.

A Nakba:

Apesar da “ampla documentação” a que se refere a autora sobre o evento chamado de Nakba (Catástrofe), descrita como a expulsão de “mais de 700 mil palestinos”, a autora não parece tomar conhecimento de qualquer documento que descreve o que em grande parte ocorreu em 1948, quando da declaração da independência do estado de Israel. Explica o Professor Beni Morris, historiador e critico frequente da política israelense, respondendo a uma pergunta de leitor:

Os árabes palestinos não foram responsáveis “de algum modo bizarro” pelo que lhes aconteceu em 1948. Sua responsabilidade foi muito simples e direta:

Em desafio à vontade da comunidade internacional representada pela Assembleia Geral da ONU em sua resolução de 29 de novembro de 1947 (numero 181), eles iniciaram hostilidades contra a comunidade judaica na Palestina na esperança de abortar a emergência do estado judeu a talvez de destruir esta comunidade. Mas eles perderam, e um dos resultados foi o deslocamento de 700.000 de seus lares.

É verdade, como apontou Erskine Caldwell há tempos, que não houve emissões de rádio árabes, incentivando os árabes de fugir em massa; na verdade, houve emissões por diversas rádios urgindo-os a ficarem em seus lugares. Porém, a nível local, em dúzias de localidades na Palestina, líderes árabes aconselharam ou ordenaram a evacuação de mulheres e crianças ou de comunidades inteiras, como ocorreu em Haifa no fim de abril de 1948, apesar de que o prefeito de Haifa, Shabtai Levy pediu, em 22 de abril para que ficassem, sem qualquer resultado.

A maioria dos 700.000 "refugiados" fugiram de suas casas por causa do malho da guerra (e na expectativa de em breve voltar para suas casas nas costas dos invasores árabes vitoriosos). Mas também é verdade que houve várias dezenas de locais, incluindo Lod e Ramla, de onde as comunidades árabes foram expulsos por tropas judaicas.

O deslocamento dos 700.000 árabes que tornaram-se "refugiados" - e eu coloquei o termo entre aspas, pois dois terços deles foram deslocados de uma parte da Palestina para outra e não do seu país (que é a definição usual de um refugiado ) - não foi um "crime racista" (David Landy, 24 de janeiro), mas o resultado de um conflito nacional e uma guerra, com conotações religiosas, a partir da perspectiva muçulmana, lançada pelos próprios árabes.”

Pode-se depreender disto, que houve sim uma catástrofe – que se prolonga até hoje – em grande parte resultante da má liderança a que os árabes estavam e ainda estão submetidos até hoje por seus lideres, que ao invés de defenderem suas legitimas necessidades e anseios, defendem seus interesses pessoais, políticos e financeiros – vide onde vivem hoje a viúva de Yasser Arafat, e o líder do Hamas Khaled Mashal, apenas para citar dois exemplos gritantes. Esta sim, é uma verdadeira Nakba, talvez mais significativa do que o deslocamento a que se submeteram por contingências de uma guerra, pois deslocamentos de populações por conta de guerra são uma constante, e não uma exceção ocorrida no “pais sionista”. Basta olhar o que ocorre hoje no nosso entorno – Darfur, Síria, Iraque, Líbano - de onde os cristãos se evadiram nos princípios do século XX por conta de perseguições religiosas por parte de muçulmanos, e em parte imigraram para o Brasil, onde formaram um forte comunidade (Juiz de Fora).

Então, além da autora aparentemente ignorar este depoimento de um historiador responsável, ignora outro fato de extrema relevância ocorrido concomitantemente, com um resultado inteiramente distinto do que teria sido a Nakba:

Neste período, aproximadamente 900 mil judeus que viviam (alguns deles) há séculos (se não milênios) em países árabes (talvez desde a expulsão dos judeus de Israel pelos romanos no ano 70) foram sumariamente perseguidos, despojados de todos seus bens, e instando-os a abandonar seus países de origem milenar.

Mas o que ocorreu com estes judeus? Ficaram encerrados, encurralados como gado em campos de refugiados, como os árabes que daqui saíram, servindo de “bucha de canhão” para os interesses escusos de seus lideres? A verdade é que todos os que puderam e vieram para Israel foram abrigados e lentamente absorvidos, diferentemente dos árabes, que foram mantidos como quistos em Gaza e no sul do Líbano, sem quaisquer direitos civis por parte dos países que os tinham em seu território.

A diferença gritante entre os “refugiados árabes” e os “refugiados judeus” (em igual ou maior numero e com perda mais significativa de bens materiais) é que os refugiados árabes foram mantidos como tal, contrariando todas as normas da ONU concernentes ao assunto. O prazo limite para um “refugiado” seguir nesta situação com a proteção formal da ONU é de 15 anos, após os quais deve ser absorvido pelo país no qual se instalou.

Não só os árabes não foram absorvidos, mas ainda foi criada um sub-seção da ONU – a UNRWA, caso único na história de migrações populacionais, e em infringência absoluta das normas das ONU, que considera como refugiado somente aquele que nasceu em certo país e teve que se evadir, mas não a sua descendência. Os netos e bisnetos dos árabes que saíram de Israel ainda são formalmente considerados “refugiados”, o que transformou 700 mil pessoas em aproximadamente 5 milhões: uma verdadeira inflação. Uma decisão deveras surpreendente e contrária não só ao bom senso como às regras da própria ONU.

O Período de 1948 a 1967:

Durante este período, Gaza e a margem ocidental estavam respectivamente sob a jurisdição territorial do Egito e Jordânia. Foram 19 anos nos quais poderia se ter criado o estado Palestino, sem qualquer interferência de Israel, pois não havia “ocupação” nem na margem ocidental e nem em Gaza. Por alguma razão “obscura” isto não só não se deu, como se sucediam ataques de terroristas (Fedayin) a Israel e em 1964 foi criada a OLP (organização para a Libertação da Palestina).

Pergunta-se que Palestina? A da margem ocidental do Jordão e Gaza? Certamente que não, pois estes territórios estavam sob jurisdição de países “amigos”, que poderiam imediatamente conceder a pátria Palestina almejada.

É evidente que a criação da OLP tinha por finalidade a “libertação do território ocupado pelo estado de Israel”, ou seja, o abortamento, o aniquilamento deste estado, recentemente criado pela ONU.

Alguns Dados sobre a Margem Ocidental, Autoridade Palestina e Gaza post 1967 e Oslo:

Numero de Universidades antes de 1967 = Zero
Numero de Universidades após 1967 = Sete

Auxílio Financeiro Recebido pela AP (oficialmente):

De 1993 a 1997 – não há dados exatos
De 1997 a 2003 – A AP recebeu neste período U.S.$ 2.000.000.000 (2 Bilhões de dólares)
De 2003 a 2012 – a AP recebeu aproximadamente U.S.$ 18.100.000.000 (18.100 Bilhões de dólares)

É de se perguntar como foi utilizado este dinheiro – se para a construção de infraestrutura, casas, hospitais, escolas, plantações, investimentos industriais, ou para a compra de armas, construção de túneis, pagamento régio aos lideres e pagamento aos 'mártires'. Esta não é uma Nakba menor do que a que a autora lamenta.

Estes dados naturalmente não incluem os auxílios recebidos “extra-oficialmente”de países como Irã, Arabia Saudita, Emirados Árabes, Qatar por exemplo, cujo poderio econômico decorrente de petrodólares é incalculável.

A autora diz que é-lhe difícil dormir (mesmo nos EUA?) sabendo que a liberdade de um povo vem às custas de outro. É verdade que é duro chegar-se a uma situação destas, mas o que será que ocorreu quando os portugueses chegaram à Terra de Santa Cruz e lá encontraram os verdadeiros donos da terra – os índios? A criação do Brasil não foi às custas dos índios? E hoje em dia? Têm os índios brasileiros os direitos civis que um cidadão brasileiro de origem europeia tem? A Wikipedia afirma que: “Ainda falta muito para que eles consigam garantir suas terras e uma sobrevivência digna e independente da tutela do governo, que historicamente os entendeu como incapazes e chamou a si a responsabilidade de "administrá-los", mas tem sido também incapaz de assegurar-lhes os direitos que já foram definidos constitucionalmente, e vem sendo acusado até de promover profundos retrocessos de maneira deliberada que dão continuidade a um secular genocídio.”

E o que ocorreu nos Estados Unidos? E no Canadá, e em toda a América Latina? E na África? E Ásia? A autora, como muitos dos críticos de Israel ora por ignorância ora por cinismo, ora por terem todas as explicações pré-fabricadas em função de preferências ideológicas discriminatórias, fazem de conta de que todo este “mal-feito” é produto exclusivo dos dentes e garras do sionismo.

Sabe a autora que na mesma época, em 1948 a India teve que ceder um naco de seu território para criar o Paquistão e que houve uma imensa (milhões de cidadãos) troca de populações – Hindus para cá e Muçulmanos para lá?

Sabe a autora que há no mundo mais de 200 litígios territoriais, mas que nenhum deles ganha o “prestigio” que ganha o litígio territorial entre judeus e árabes?

Sabe a autora que significado tem a palavra e o conceito de Apartheid? É ter um Juiz do supremo árabe? É ter uma miss Israel árabe? É ter um embaixador de Israel no Brasil de origem Druza?

A situação de Gaza e o embargo marítimo:

Desde 1967 e até os acordos de Oslo, a entrada de árabes provenientes da margem ocidental e de Gaza para o território israelense fluía relativamente facilmente. Trabalhadores árabes iam e vinham com mínimas medidas de exame de fronteiras. O fato é que em certa época era corrente em Israel o roubo de automóveis – até por encomenda – de “ricaços” árabes da margem ocidental. Eu estava aqui e sabia disto.
Após os acordos de Oslo, a situação não se modificou deste ponto de vista até que começaram a explodir locais, ônibus e outros. A vigilância aumentou.

Concomitantemente, Israel construiu um aeroporto em Gaza, e permitia o livre transito de embarcações diretamente a Gaza, sem qualquer interferência.

Em setembro de 2000, após a fracassada tentativa de Camp David, teve início a segunda intifada sob as ordens diretas de Arafat - segundo seu ministro da propaganda anunciou em comício em novembro de 2000 no estádio de Gaza, veiculado em um filme.

As embarcações seguiam chegando a Gaza livremente, até que foram pilhados algumas proveniente do Irã repletas de armas em direção a Gaza. Foi instaurada uma fiscalização para a chegada de embarcações a Gaza, o que recebeu o nome de embargo marítimo. Este embargo, no entanto não era absoluto, mas apenas exigia um exame prévio do carregamento das embarcações, afim de evitar a importação de toda sorte de armas.

Gaza tem fronteiras com Israel de um lado e como o Egito de outro. Em momento algum cessaram as passagens de bens e mantimentos para Gaza através de Israel pela passagem de Erez. Mas o Egito – pais “irmão” dos árabes de Gaza - este sim, fechou a fronteira de modo quase absoluto, o que levou a população de Gaza a construir túneis de contrabando (de bens, armas e artigos de luxo), que só recentemente, por conta de divergências do atual governo Egípcio com o Hamas, foram obliterados através da inundação dos túneis.

Assim, autora, creio que é necessário ter uma visão mais ampla do que por aqui ocorre (reconheço que é difícil saber de fato, como me era difícil entender o que ocorria em Kosovo...), e não se ver presa fácil de ideias pré-concebidas e fruto de ideologias em que o maniqueísmo domina a máquina de pensar, que fica impossibilitada de levar em conta os fatos e contextos.

Pense, autora, que a senhora não abriu a boca (e não usou a sua pena justiceira) para dizer uma palavra sobre os massacres dos lideres árabes contra seus irmãos, que em termos numéricos de vitimas, produziram em menos de 3 (três anos) talvez mais de 50 vezes o numero de vitimas do conflito judeu-árabe que dura para lá de 100 anos.


Creio que a senhora, como educadora, deveria se preocupar com o tipo de educação que é dada às crianças árabes na margem ocidental e Gaza – como por exemplo, ensinar um bebê de aproximadamente 18 meses a segurar um lançador de foguetes RPG antitanque (tenho foto disponível), e se informar de modo mais fundamental sobre esta conturbada região, antes de tomar uma postura (pseudo)-“justiceira” emitindo opiniões de intolerável leviandade.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

PORQUE A MIDIA CULPA ISRAEL

“PALESTINO MORTO A TIRO APOS ATAQUE EM JERUSALEM MATAR DOIS”

http://blogs.timesofisrael.com/why-the-media-blames-israel/

By Adam Slonim



Este título da BBC estava no topo de uma matéria sobre um palestino que havia matado 2 civis israelenses aleatóriamente durante a recente onda de ataques e em torno de Jerusalém. Enquanto apenas um título, que significa o fluxo interminável de sentimento negativo da mídia em relação a Israel que sofre diariamente sob ataques terroristas de inspiração religiosa. Disseram-me a tentativa média de matar um judeu israelense subiu para 4 por dia.

É preciso um determinado quadro de espírito para transformar o agressor em vítima. E dado o tratamento de Israel na mídia ao longo dos anos, por que a mídia constantemente cobre Israel como o vilão?

Tendo chegado a Israel em outubro para uma missão de estudo é uma pergunta que todos em Israel fazem, e eu quero dizer, todos.

Ao pensar muito sobre isso há anos, o que eu tenho sido capaz de reunir a partir de uma ampla gama de israelenses bem-informadas e palestinos é uma série de razões que se aglutinam em uma mentalidade de mídia única de Israel e seus vizinhos:

1.    Israel é o 3º lugar no planeta, mais densamente povoado de jornalista. Washington DC, Bruxelas, e em seguida, Israel. Consequentemente, coloca-se uma lupa gigante em Israel. Com tantos jornalistas relatando a partir daqui, tudo é examinado. Ele cria um efeito 'Zoom' em cada pequeno detalhe.

2.    Muitos destes journalistas são pára-quedas em Israel (como o Oriente Médio Bureau Central) com pouco ou nenhum conhecimento das complexidades, desafios e compreensão histórica. Assim torna-se mais fácil e muito menos desafiador, bastando seguir a 'narrativa'. Think grupo está vivo e bem aqui.

3.    "Se sangra, vende”. Joranlistas estão aqui por uma razão principal que é o de cobrir "o conflito" e as imagens procurados são aquelas que estão em conformidade com este ponto de vista sensacional de Israel e os palestinos.

Você vai perguntar, então por que a guerra civil síria que já matou mais de 250.000 pessoas, desabrigou 4.000.000 de pessoas, não dominam a cobertura? Simples. Os sírios proibiram a imprensa de fora de entrar nesse país, e mesmo assim, as chances de uma jornalista ser decapitado são altas. Tel Aviv é um lugar extremamente confortável para relatar a partir de, e os bares são abundantes uma vez que o prazo foi respeitado.

4.    A narrativa aceita e preconceitos estão enraizados. Em poucas palavras, é uma batalha entre David & Golias, Vilão & Vítima. Anos de imagens consistentes de Israel como soldados e palestinos como criança atiradoras de pedra, significa tornar-se muito difícil mudar a visão aceita no mundo, quando os palestinos são os agressores - esfaqueando, atirando e matando vítimas israelenses. Ele simplesmente não se encaixa na "narrativa aceita", daí manchetes da BBC, distorcidas como as histórias Orwellianas, que culpam Israel por atirar nos palestinos.

5.  Os correspondentes locais palestinos da ABC, AP, AFP, CNN, NYT, etc vao abandonar fontes para estas tomadas se comunicar, além do que é dado, e então não haverá nenhuma fonte local. As organizações de mídia que enfrentam pressões orçamentárias não podem se dar ao luxo de perder fontes de baixo custo locais.

Este problema tornou-se claramente evidente durante a guerra do ano passado entre Israel e o Hamas, quando correspondentes palestinos locais forneceram à BBC e ao NYT, fotos que foram, na verdade, fotos da guerra síria, e não a partir de Gaza.

6.    O papel da mídia social mudou radicalmente o panorama da mídia. Ele empurra a 'Big media' para ser o primeiro, imediato e relevante. Quando o conteúdo é transmitido através de tweets instantâneas, vídeo-sourced móvel e similares, o desafio perpétuo e enorme para a mídia tradicional é a de ser muito mais rápido na produção de conteúdo. Esta velocidade para produzir - o prazo "agora" - reduz a amplitude e a profundidade dos relatórios. Por sua vez, é muito mais rápido para inserir-se 'a narrativa aceita" do que tomar o tempo para cavar uma história.

7.    Quando o confronto é entre Israel e os jihadistas, exemplificados pelo Hamas em particular, há um choque fundamental de valores, que não é contestado. Suicídio pelo Jihad é um valor ensinado, louvado e glorificado pelo Hamas, ISIS e outros extremistas. Ele é inaceitavel para os israelenses. Então Hamas constroi as suas capacidades de mídia ao redor das fraquezas israelenses - evitar baixas civis. Uma e outra vez eles vão 'alinhar os corpos' e desfilá-los para a mídia (muitas vezes os correspondentes). Esses 'sangram para liderar' imagens que exemplificam a narrativa aceita de Vilão-Vítima. Isso não quer dizer que Israel é perfeito e não comete erros em guerra. Mas o jogo de cadáveres e "número de mortos" - o ângulo de interesses humano - cria falsas impressões e geram discussões de "proporcionalidade", e não suas causas. Olhe para a resposta global à que uma imagem terrível da criança morta de um refugiado sírio, afogado em uma praia turca.

8.    Anti-americanismo. The Fourth Estate é em grande parte liberal e, desde o Vietnã, instintivamente romântico em histórias de autodeterminação e visceralmente céticos quanto a América e sua linha de frente no Oriente Médio - Israel. Eu nunca vou esquecer das histórias de jornalistas que culparam os ataques terroristas de 11/9 ao World Trade Center, na vítima - América.

9. E sim, há algum anti-semitismo entre alguns jornalistas. A maioria, são profissionais, mas reconhece-se, mesmo entre aqueles na profissão, que algumas pessoas estão apenas desconfortáveis com um Estado judeu. 57 Estados islâmicos e um Estado judeu e a cobertura é esmagadoramente anti-Israel.

10. As Nações Unidas. Não há uma alma que eu já conheci que pensa que a ONU é algo, mas obsessivamente anti-Israel. A questão-chave aqui é que a maquinaria da ONU foi sequestrado, a vomitar um fluxo interminável de conteúdo anti-Israel que enche as caixas de entrada sem parar de jornalistas de todo o mundo. Esta barragem constante de combustíveis antiisraelismo a narrativa anti-Israel aceita.

Portanto, a resposta para por que os relatos da mídia sobre Israel a forma como ele faz - e ignora o título real '8 israelenses mortos e 80 feridos em outubro' - é uma combinação de todos ou alguns desses 10 fatores.

Com tudo isso, as chances são poderosamente empilhadas contra esta democracia corajosa, vibrante, economicamente milagrosa e dinâmica. Mas, novamente, quando Moisés chamou os antigos israelitas de um "povo persistente", eu acho que ele sabia exatamente a qualidade desta característica iria fornecer - uma capacidade de acreditar sinceramente na missão nacional da auto-determinação do povo judeu em sua pátria histórica de 4000 anos de idade, e construí-la aconteça o que acontecer. Com 10 guerras em 6 décadas, terror indiscriminado sem fim, e uma narrativa de mídia tao oposta, persistentes, é exatamente o que os israelenses precisam ser.


quarta-feira, 21 de outubro de 2015

sábado, 17 de outubro de 2015

domingo, 11 de outubro de 2015

As Perguntas típicas que te fazem quando és judeu




Baseado em informações da Embaixada de Israel e CJCh, além dos livros "Cinquenta Perguntas sobre o Anti-semitismo" e "Mitos e Realidades", que fez uma selecção dos temas que mais frequentemente surgem quando nos deparamos com um novo ambiente social.

A Bolha. Auréola de proteção que protege a juventude judaica, enquanto na escola e, especialmente nas escolas judaicas, geralmente explodem violentamente com a mudança de fase, para entrar na faculdade ou na força de trabalho.

É o momento em que os jovens enfrentam mitos profundamente enraizados e perguntas desconfortáveis, às vezes, das pessoas que nunca encontraram um judeu antes.

Abaixo está uma compilação desses mitos e perguntas, com as respectivas realidades e respostas.



Israel é um país ilegítimo, sua existência carece de legalidade

A realidade é completamente o oposto. Israel é o país cuja criação, mais do que qualquer outro país, é baseada em conferências, tratados e resoluções. Uma pequena lista inclui a Conferência de Paris (1919), o Tratado de Sevres (1920), a Conferência de San Remo (1920), a Resolução do Mandato Britânico da Liga das Nações (1922), o Tratado de Lausanne (1923 ) Resolução 181 da Assembléia Geral das Nações Unidas (1947 Plano de Partilha), e sua aceitação como membro da Organização das Nações Unidas (11 de maio, 1949).

Israel é uma potência ocupante e os palestinos têm o direito de se rebelar

Apesar da propaganda palestina tentar estabelecer que, como resultado da guerra de 67, Israel ocupou territórios palestinianos, incluindo Jerusalém Oriental e na Cisjordânia, a realidade é que Jerusalém Oriental e a Cisjordânia eram parte do reino da Jordânia, que tinha anexado 19 anos antes.

Durante essas quase duas décadas, não houve uma única demanda de residentes árabes na Cisjordânia, em declarar um Estado palestino independente lá. Por outro lado, Israel deixou Gaza completamente em 2005 e a maioria dos palestinos da Cisjordânia estão sob controle da Autoridade Palestina - AP.

Israel foi inventado por judeus europeus após a Segunda Guerra Mundial, enquanto o povo palestino tem direitos ancestrais à terra

A auto-identificação, como palestinos, teve o seu início em 1964, quando a Liga Árabe fundou a Organização de Libertação da Palestina como uma arma contra Israel.

Os árabes que agora são chamados de palestinos são idênticos em etnia, língua, cultura e religião aos árabes de países vizinhos, sempre considerado parte integrante do povo árabe.

Os árabes conquistaram Israel em 683, e foi a província do Império Árabe. Quanto aos judeus, embora a grande maioria foi expulso pelos romanos após a derrota de Bar Kochba, no século 2, sempre houve uma presença judaica na Terra de Israel, e maioria judaica em Jerusalém desde meados do século 19.

Israel é um país colonialista e expansionista que aspira novos territórios

Israel prefere promessas de paz em troca de território, como demonstrado pela devolução da Península do Sinai ao Egito em troca da cessação das hostilidades e ao retirar unilateralmente de Gaza. O mundo esqueceu que apenas duas semanas depois de sua vitória na Guerra dos Seis Dias em 1967, Israel ofereceu a devolução das Colinas de Golã para a Síria, o Sinai ao Egito e mais da Cisjordânia para a Jordânia em troca da paz. A proposta foi apresentada pelos Estados Unidos para o Egito e a Síria que a rejeitou. Três meses depois, em 1 de setembro de 1967, os árabes promulgaram os "Três Nao" da Resolução de Cartum:

Não há paz com Israelç
Não ao reconhecimento de Israel e;
Não as negociações com Israel.

Sionismo é racista, Israel é um país que pratica a política de apartheid e os israelenses são os novos nazistas

Em 1975, sob pressão da União Soviética e os países árabes, a Assembléia Geral da ONU aprovou uma resolução considerado o sionismo como uma forma de racismo. No entanto, essa decisão foi revertida 1991, apesar de que o slogan foi instalado em adversários de Israel. Ele observa que, em minoria árabe de Israel tem direitos iguais, e é representado no Parlamento, do Judiciário e do setor diplomático. Árabes e judeus recebem igualdade de tratamento em hospitais, escolas, segurança social, seguro médico. Quanto aos residentes árabes de Gaza, é praticamente um estado independente que se governa e na Cisjordânia, a grande maioria dos árabes esta sob o regime de autonomia da Autoridade Palestina.

Israel é culpado de genocídio palestino

Esta é possivelmente a acusação mais absurda e ridícula contra Israel. O número total de árabes em Gaza e na Cisjordânia em 1967 era de um milhão de pessoas. Hoje, segundo fontes dos próprios palestinos, a população das duas regiões tem um total de mais de quatro milhões. Se houve genocídio, é completamente sui generis, porque em vez da população diminuir, como por definição ocorre em genocídios, aumentou em 400%.

O maior obstáculo para a paz são os assentamentos israelenses na Cisjordânia

A realidade é que os assentamentos ocupam um território muito pequeno da Cisjordânia, que em um tratado de paz, ele pode ser trocado por territorios em Israel. Os assentamentos no passado, não eram obstáculo para as negociações de paz, e de fato Israel teve de desmonta-los ao entregar o Sinai ao Egito e para evacuar Gaza de 2005.

Israel usou força desproporcional no conflito militar com os palestinos

A falta de proporcionalidade ou assimetria não é na utilização da força, mas, nos objectivos. Enquanto militantes palestinos matam civis buscando alcançar e celebrar, Israel busca neutralizar o Hamas e outros grupos violentos e lamenta quando civis são vítimas. Uso proporcional da força não está em responder com a mesma quantidade e intensidade, mas em responder usando os recursos necessários e suficientes para desmantelar a origem do ataque.

O cerco israelense transformou Gaza em um gueto

De 2005 a 2007, com Gaza sob o controle das forças racionais da Autoridade Palestiniana, Israel não exerceu qualquer bloqueio do território, além do controle natural de suas fronteiras com Israel. No entanto, quando o Hamas tomou o poder pela força em 2007, Israel foi forçado a controlar as remessas internacionais de acesso porque através deles, o contrabando armas para o Hamas começou a usar para atacar o sul de Israel. Gaza também tem uma fronteira com o Egito, que não é controlada por Israel, no entanto, também permanece firmemente restrito, devido à posição radical tomada pelo Hamas. Por outro lado, Israel permite a passagem de centenas de caminhões diariamente com todos os tipos de mercadorias perigosas.

Israel é permitido fazer tudo pelo lobby judaico nos EUA

Nos EUA, A atividade de é legal e regulamentada, existem registros públicos de grupos que fazem lobby. Assim como existe lobby judeu,  existe o lobby árabe. O poder econômico não está relacionada com as organizações de lobby, que não contribuem para os candidatos. Assim como o lobby judaico é criticado nos EUA, ele poderia criticar o lobby palestino no Chile, que é realizado principalmente por parte das autoridades que foram eleitas em cargos eletivos para servir em questões que não têm nada a ver com assuntos externos.

Os judeus mataram Cristo

Embora Jesus tenha sido crucificado pelos romanos, vários textos do Novo Testamento têm ajudado a consolidar a idéia de que os judeus foram responsáveis por este episódio. Esta ideia persistiu por séculos no mundo cristão e foi fundamental para a ascensão do anti-semitismo em diferentes tempos e lugares da história. Em qualquer caso, a encíclica Nostra Aetate, promulgada pelo Papa João 23, esclareceu definitivamente que os judeus nao mataram Cristo, uma visao que foi endossado por ambos Papa, João Paulo II, Bento XVI e Francisco, durante suas visitas oficiais à Israel.

Os judeus se vitimizam e acusam a todos de anti-semitas

Nem todas as críticas do Estado de Israel é um ato de anti-semitismo. No entanto, grande parte delas estão juntas e isto pode ser verificado, se aparece qualquer um dos seguintes critérios. Quando o Estado judeu está sendo demonizado, quando as ações de Israel são uma proporção razoável removida quando as comparações entre israelenses e nazistas faziam, que é anti-semitismo. O mesmo se aplica quando a crítica a Israel é aplicada de forma seletiva, por exemplo, quando Israel está nas Nações Unidas para os abusos dos direitos humanos, enquanto o comportamento dos agressores conhecidos sao esquecidos. E, finalmente, é também anti-semitismo é quando se aplica a deslegitimação, ou seja, quando o direito fundamental de Israel de existir é negado.

Israel é um dos países com o maior número de condenações pelas Nações Unidas

Na verdade, Israel recebe tratamento discriminatório na Assembleia Geral das Nações Unidas, dado o grande número de votos árabes e muçulmanos em que o fórum, que é automaticamente adicionado a qualquer iniciativa contra o Estado judeu. Como exemplo da inconsistência dessa situação é que, enquanto um século de conflito israelense-palestino foram relatados mortos dez vezes menos do que na guerra atual na Síria, durante este período, Israel recebeu 20 condenações e a Síria apenas um.

Israel envia tropas para explorar sul do Chile para criar um estado na Patagonia


Este mito foi alimentado por Miguel Serrano, um dos líderes do nazismo no Chile, através do que ele chamou de Plano de Andinia. No entanto, na prática, a situação descrita para mochileiros israelenses que vêm para percorrer o mundo antes de entrar na faculdade. América do Sul e Ásia são os dois destinos com mais visitantes, no entanto, apenas no Chile tenha desenvolvido este mito, em nenhum outro país são vistos soldados ou batedores israelenses.

sábado, 10 de outubro de 2015

Deixem Israel em Paz

Jay Nordlinger 
National Review 

October 19, 2015


No debate presidencial republicano recente, muitos dos candidatos mencionaram Israel. Jeb Bush, por exemplo, disse que é preciso restabelecer "o nosso compromisso com Israel, que foi alterado por esta administração." Carly Fiorina disse que o primeiro telefonema que ela faria, a partir do Salão Oval, seria "meu bom amigo Bibi Netanyahu. "Sua finalidade seria" para tranquilizá-lo que apoiaremos o Estado de Israel ".

Após o debate, alguns observadores se perguntaram: "Por que tanta atenção a Israel? Essas pessoas estão concorrendo à presidência dos Estados Unidos ou presidente de Israel? "

Eu mesmo tenho recebido perguntas semelhantes ao longo dos anos. As pessoas perguntam, às vezes com desprezo, às vezes com curiosidade sincera, "Por que você escreve tanto sobre Israel? Por que você está preso a Israel? "Eu acho que a resposta fosse óbvia. Mas se fosse, as pessoas não fariam estas perguntas. E perguntas honestas merecem respostas honestas.

Israel é o único estado cujo próprio direito de existir é posta em causa. (Ucrânia, no entanto, está envolvido com seus próprios problemas. E Taiwan tem ansiedades bem fundamentadas.) Desde que nasceu, em 1948, as pessoas têm tentado matar Israel. É um país pequeno em meio a inimigos. Quatro guerras de aniquilação foram travadas contra ele. Houve conflitos menores, bem como, embora ainda graves. Todos os dias, Israel lida com o Hezbollah, o Hamas e seus semelhantes. E o Irã se comprometeu a limpá-lo da face da terra.

Eu acho que Israel é um grande e admirável estado. Eu acho que o sionismo é um movimento grande e admirável. O renascimento do hebraico por si só é um dos desenvolvimentos mais surpreendentes dos tempos modernos. Mas o sionismo de lado, há o fato de que Israel foi estabelecido a meros três anos após o Holocausto. (Sionismo começou no século 19, lembre-se.) Israel foi estabelecido apenas três anos após os fornos de Auschwitz e os restos pararam. Três anos depois de dois terços dos judeus europeus forem assassinados.

Os judeus se recusaram a desaparecer por completo. Em Israel, eles estão vivendo em soberania, pela primeira vez em 2.000 anos. Para invejar os judeus, seu estado, depois do Holocausto, é particularmente repugnante, eu acho.

As pessoas dizem que Israel tratou os árabes mal. Eu discordo. Obviamente, Israel cometeu erros, como as pessoas fazem. Mas que os israelenses são mais do que pecar contra o pecado, eu não tenho nenhuma dúvida. Eu também não tenho nenhuma dúvida de que, assim que os palestinos e outros árabes estiverem dispostos a coexistir, haverá paz. Sei também que os árabes servem no Parlamento israelense, o primeiro-ministro a parte. E que, quando os gays na Cisjordânia ou Gaza estão ameaçadas de linchamento, eles fogem para Israel.

Você pode não concordar comigo sobre o conflito israeli-palestino, ou o sionismo, o que é perfeitamente compreensível. Mas considere: Israel é a nação mais condenado de todos os 200 do mundo, praticamente um Estado pária. Por quê? Não é isto um pouco estranho? Um pouco fora de ordem?

William F. Buckley Jr. observou que, dentro de cada pessoa, há um tanque de indignação. Fornecimento de indignação de uma pessoa não é inesgotável. O que gastá-lo então? Muitas pessoas gastam uma porcentagem chocante de seu tanque em Israel. "Ser anti-Israel não é ser anti-judeu!", Eles protestam. Verdade. Mas também acho que o que Paul Johnson diz: ". Raspe uma pessoa que é anti-Israel, e você não terá que cavar muito longe até chegar ao anti-semita la dentro".

Israel, cercado por inimigos e ameaçado de destruição, deve ter mais apoio do que qualquer outra nação. Em vez disso, tem o mínimo.

As Nações Unidas muitas vezes parece existir para se opor a Israel. Desde 2006, o Conselho de Direitos Humanos da ONU condenou Israel 62 vezes. Ele condenou o resto do mundo combinado, 59 vezes. (Síria está em segundo lugar, a propósito, com doze condenações. A Coreia do Norte tem um reles oito.)



Há um grande movimento BDS no mundo - com "BDS" significando "Boicote, Desinvestimento e Sanções,.", o  movimento tem como alvo um país apenas: Israel . Em 2013, Stephen Hawking aceitou um convite para participar de uma conferência em Israel honrar Shimon Peres. Hawking é o físico britânico, como você sabe. Ele é um dos homens mais famosos e mais admirados em todo o mundo. Peres é um estadista israelense. Sob pressão, Hawking mudou de idéia sobre ir para Israel, dizendo que ele precisava respeitar o movimento BDS.

Um olhar sobre o seu recorde de viagem é esclarecedora. Em 1973, Hawking foi para a União Soviética. Em 2007, ele foi para o Irã. No ano anterior, ele tinha ido para a China, onde, de acordo com a agência de notícias estatal, ele foi "tratado para uma recepção ao estilo de Hollywood." Hawking disse: "Eu gosto de cultura chinesa, Comida chinesa, e, acima de tudo, as mulheres chinesas . Elas são lindas. "Mulheres israelenses são bastante quentes. E eles não vivem em um estado policial, de partido único com um gulag. Israel também não aprisiona laureados com Nobel da Paz, como Shimon Peres. China faz.

Viaja agora para a Escócia, onde o Conselho West Dunbartonshire proíbe bibliotecas locais de manterem livros israelenses. Mais especificamente, as bibliotecas estão proibidas de manterem livros impressos em Israel. Se eles sao de israelenses, mas impresso em outros lugares, isso é kosher. Não muito tempo atrás, uma das bibliotecas comprou Os Protocolos dos Sábios de Sião, a falsificação infame, sob alegação de que as pessoas devem ler o que elas gostam.

Onde quer que vá no mundo, atletas e músicos israelenses são perseguidos e assediados. Em 2009, a Copa Davis foi realizado na Suécia. (Esta é uma competição anual de tênis) Os israelitas tiveram que jogar a disputa em uma arena vazia, porque protestos e outras interrupções tinham sido prometidos. Por dois anos consecutivos, uma jogadora de tênis feminino israelense no clássico ASB na Nova Zelândia, foi chamada. Depois de um dos jogos, Shahar de 22 anos de idade, disse que as palavras tinham sido difíceis de entender ", mas eu ouvi meu nome o tempo todo, o que não era muito bom."

Em Londres e Edimburgo, concertos do Quarteto Jerusalém foram interrompidas. Escritores proeminentes têm defendido essas rupturas também, com um crítico de música dizendo que o quarteto foi "jogo justo para hecklers." Um concerto da Orquestra Filarmônica de Israel no BBC Proms foi interrompido. Um dos críticos presentes disseram que o hall "tinha a atmosfera de um motim."

Nesta atmosfera geral, o pianista russo-nascido Evgeny Kissin tirou a cidadania israelense. Ele explicou: "Quando os inimigos de Israel tentam interromper concertos da Orquestra Filarmônica de Israel ou o Quarteto de Jerusalém , eu quero que eles venham criar problemas para os meus shows, também - porque o caso de Israel é o meu caso, os inimigos de Israel, são meus inimigos, e eu não quero ser poupado. "No verão passado, eu fiz uma entrevista pública de Gianandrea Noseda, um maestro italiano. Entre seus títulos, é maestro convidado da Filarmônica de Israel. Após a entrevista, eu tirei-o de lado e agradeci-lhe por ir a Israel. Para algumas pessoas, ele teria parecido estranho para agradecer-lhe. Mas ele, por exemplo, compreendeu.

Quando a governadora do Alasca Sarah Palin tornou-se famosa, algumas pessoas pensaram que era estranho que ela tinha uma bandeira israelense em seu escritório. Eu entendi completamente. Ela estava, obviamente, expressando solidariedade com um país valente, sob cerco. Mais tarde, ela usava um distintivo de lapela com as bandeiras americanas e israelenses entrelaçadas. Em um artigo, eu elogiei isto. Um leitor escreveu-me dizendo: "Acontece que eu sou um católico romano americano de ascendência irlandesa. O que você pensaria se, um dia, Palin usava um broche com as bandeiras americanas e irlandesas entrelaçados? Ou as bandeiras americanas e do Vaticano? "Uma coisa que eu acho é que, se a Irlanda estivesse na posição de Israel, muitos de nós faria gestos com trevos e mostraria a bandeira irlandesa.

Se o mundo deixasse Israel em paz - simplesmente deixá-lo ser, deixá-lo viver - eu provavelmente iria pensar em Israel, tanto quanto eu penso, digamos, no Uruguai. Eu não quero ofender Uruguai. Mas o Uruguai quase nunca passou pela minha cabeça.

Eu conhecia muito sobre a África do Sul, como muitos outros conheciam. Isso foi durante dias do apartheid, quando a África do Sul era um foco de atenção do mundo. Sabíamos que os grandes atores, Mandela e Tutu, é claro, mas também outros, como Steve Biko, e Joe Slovo, e Helen Suzman, e Chefe Buthelezi. (Eu gostaria que mais pessoas soubessem sobre um chefe e líder anti-apartheid anterior, Albert Lutuli, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1960.) Mas depois que o apartheid foi superado, África do Sul quase nunca mais foi a notícia. Eu seria duramente pressionado para dizer-lhe quem é presidente hoje. É ainda Zuma?

Há uma grande divisão civilizacional do mundo, com os gostos do ISIS e os mulás de um lado, e suas presas no outro. Os inimigos de Israel são nossos inimigos, ou certamente meus inimigos. Se o mundo permitir que Israel caia, então o mundo é um burro e traidor. Além disso, as perspectivas da própria civilização estarão em dúvida. Então, sim, eu penso e escrevo muito sobre Israel. Eu tenho sido acusada como uma "Defensora de Israel" (na imitação do antigo, Lindberghian "Defensor da America"). Eu digo novamente, deixar Israel em paz, e ele vai receber o tratamento Uruguai. Que tem almejado desde o início.

Eu tenho um amigo que diz que quer se mudar para Israel quando a crise vem. Ela não é judia, mas ela tem uma consciência, provavelmente se formou na Segunda Guerra Mundial, quando ela era uma menina. Ela e alguns membros da família escaparam por pouco naquela guerra. Nem toda a família sobreviveu. E ter visto um holocausto dos judeus, ela não poderia suportar a idéia de um outro. "Se as bombas vão cair sobre eles", diz ela, "Eu quero que eles caiam sobre mim, também." Isto é extremo, mas eu entendo.


Alguns anos atrás, eu assisti a uma conferência na Jordânia, no Mar Morto. Um dia, no crepúsculo, eu estava na praia e olhei para Israel. Pensei no ódio fervilhando contra Israel, o ódio de aniquilação. E eu queria jogar meus braços em torno desse país, de alguma forma, na proteção. Tenho certeza de que você entende.